Como é o desempenho das raças leiteiras no pasto.

Resumo do texto utilizando inteligência artificial

A nutrição ajuda as vacas a lidar com o estresse térmico, mas o foco crescente está no desempenho genético para sistemas a pasto. Segundo Ted Probert (Universidade de Missouri), não existe uma vaca ideal única, pois cada fazenda usa o pasto de forma diferente.

Nos EUA, a seleção genética priorizou produção de leite, reduzindo a eficiência reprodutiva – o que é um problema em sistemas sazonais de pastagem. Vacas menores, como Jersey, dissipam calor melhor, têm partos mais fáceis, intervalo entre partos mais curto, menor impacto no solo e leite com mais sólidos, sendo muito usadas no Canadá e EUA.

Os cruzamentos Jersey–Holandês (F1) mostraram bom desempenho produtivo e resistência ao calor, embora apresentem pelagem escura. No Missouri, 80–90% dos rebanhos a pasto são mestiços, seguidos por Jersey, Guernsey e Pardo Suíço.

Outras raças:

  • Guernsey: leite rico em sólidos e beta-caroteno, ótima para pastejo intensivo.
  • Pardo Suíço: alta produção e leite ideal para queijos.
  • Ayrshire: rústica, boa mobilidade, resistente a problemas de casco, exige proteína na dieta.
  • Canadienne: rústica e adaptada a terrenos acidentados, mas produção baixa; em risco de extinção.
  • Holandesa: maior produção, porém pouco eficiente no pasto; linhagens da Nova Zelândia são menores, mais férteis e adaptadas a pastagem.

Um destaque é o gene do pelo liso (slick gene), herdado do gado Senepol, que melhora a tolerância ao calor em Holandesas, reduzindo temperatura corporal e respiração. Esse gene vem sendo cada vez mais usado em programas de melhoramento, especialmente em regiões quentes e úmidas.

Em resumo: raças menores (como Jersey, Guernsey e Ayrshire) e cruzamentos são superiores no pasto, mas avanços genéticos, como o uso do gene do pelo liso em Holandesas, estão ampliando as opções para lidar com calor e melhorar o desempenho reprodutivo.

Fonte: Dairy Global

Traduzido e adaptado pelo Canal do Leite

Disponível em: https://www.dairyglobal.net/dairy/breeding/how-do-dairy-breeds-perform-on-pasture/?utm_source=Maileon&utm_medium=email&utm_campaign=DG_FOC_2023-05-16+Fertility+and+breeding&utm_content=https%3A%2F%2Fwww.dairyglobal.net%2Fdairy%2Fbreeding%2Fhow-do-dairy-breeds-perform-on-pasture%2F&mlnt=d-obDA-2Tw0raZgzPC_tmCPwehr4OzVDsQYgjX4ZovMokscDNPeW0Q&mlnm=3-kElg_uYts&mlnl=tbQHCoweA-A&mlnc=o7beRoeU1xk&mlnch=PFGlHqzLUQ4i4pYzJvJdNQ&mlnmsg=nV-XWQxpB4xdCIR0qTF1Rw

Texto abaixo gerado pela inteligência artificial

Raças com desafios no pasto

  • Raças Européias: Exigem condições climáticas amenas e manejo mais intensivo para atingir sua alta produção. Em climas quentes, o estresse térmico pode comprometer significativamente a produtividade. 

Fatores que influenciam o desempenho

  • Sombra e conforto térmico: Vacas que pastam em áreas com sombra produzem mais leite e têm melhor desempenho reprodutivo, especialmente no calor. 
  • Qualidade do pasto: A qualidade da forragem e o manejo do pasto (como o pastejo rotacionado) impactam diretamente a produção. 
  • Manejo: Sistemas de manejo intensivo ou extensivo devem ser adequados às características de cada raça. 

Fatores que influenciam o desempenho no pasto

  • Qualidade da pastagem: Pastos bem manejados, com forrageiras de alto valor nutricional, são essenciais para manter a produção das vacas em um bom nível. A falta ou a má qualidade do pasto pode comprometer o desempenho dos animais, especialmente das raças mais produtivas.
  • Manejo do pastejo: O manejo adequado da pastagem, com pastejo rotacionado e controle da carga animal, contribui para o aumento da produção. A Embrapa, por exemplo, demonstrou que fazendas a pasto com bom manejo podem superar sistemas intensivos em produtividade.
  • Genética: A escolha da raça deve ser criteriosa, levando em conta o ambiente e as condições da fazenda. Cruzamentos, como o do Girolando, são uma estratégia comum para adaptar o rebanho ao sistema a pasto. 

Em resumo, não existe uma única “melhor raça” para o pasto. A escolha ideal depende do equilíbrio entre produtividade e adaptabilidade ao ambiente, sendo que raças zebuínas e seus cruzamentos tendem a se sair melhor em condições tropicais, enquanto raças europeias como a Jersey também são eficientes em sistemas de pastejo.

Vantagens do sistema a pasto

A produção de leite a pasto apresenta diversas vantagens econômicas e ambientais. 

  • Custos reduzidos: Os custos com alimentação e infraestrutura são menores em comparação com sistemas confinados, tornando o custo-benefício mais atrativo.
  • Leite de maior qualidade: O leite de vacas criadas a pasto pode apresentar teores mais altos de gordura, dependendo da raça.
  • Bem-estar animal: O sistema a pasto favorece o bem-estar animal e a saúde geral do rebanho. 

Foto retirado do site: https://clubedogado.com.br/a-importancia-da-sombra-para-vacas-na-pecuaria-leiteira/

Texto gerado pelo uso da inteligencia artificial

Desempenho das raças leiteiras no pasto no brasil

Raças predominantes e suas características:

  • Holandesa: É a raça de maior produção de leite, mas tem dificuldade em se adaptar a climas quentes, o que limita seu desempenho no pasto brasileiro sem cuidados específicos, como sombra e manejo adequado.
  • Jersey: Adaptada a diversas temperaturas e com boa conversão alimentar, é uma raça criada a pasto em diversas regiões do mundo.
  • Gir Leiteiro: É a raça zebuína mais importante para a produção de leite, conhecida por sua excelente adaptação ao calor e às pastagens, além de boa produção (até 15 litros/dia).
  • Guzerá: Raça de dupla aptidão, com boa produção de leite associada à boa conformação muscular e resistência ao ambiente tropical.
  • Girolando: É um cruzamento entre Gir e Holandesa. O desempenho no pasto varia com o grau de sangue; os animais mais próximos do Gir (como o meio sangue ou 3/4) se adaptam melhor a sistemas com menor uso de concentrado, enquanto os mais próximos da Holandesa (como o 5/8) se beneficiam mais em sistemas intensivos. 

Fatores que influenciam o desempenho a pasto:

  • Sombreamento: Vacas que pastejam em áreas com sombra, como na ILPF, podem ter aumento significativo na produção de embriões e leite, além de apresentar melhora nos parâmetros fisiológicos e reprodutivos.
  • Nutrição: A qualidade da pastagem e o manejo nutricional influenciam diretamente na produtividade. Utilizar cultivares forrageiras mais produtivas e nutritivas e intensificar o manejo das pastagens são estratégias cruciais.
  • Manejo: Sistemas de manejo adequados, como o pastejo rotacionado, podem ser mais eficazes para aumentar a produtividade e a rentabilidade da produção a pasto. 

Foto do autor, vacas raça jersey sobre pastejo, complemento sal mineral, raçao e silagem

Recomendações do autor:

Para otimizar o desempenho da produção de leite a pasto, é crucial focar no manejo eficiente da pastagem, na suplementação adequada dos animais e na gestão sanitária do rebanho. 

Eu acredito para a região sul do Brasil, o cruzamento de vacas raça Jerjey e Holandes em sistema semi confinamento é o melhor sistema com os melhores resultados. Depende do relevo da propriedade, se já possui instalações e mão de obra.

Para outras regiões não tenho experênncia no assunto.

bettiovanio

Uma idéia que saiu do papel após um longo tempo de experiência vivida no meio rural.Sabendo dos seus desafios e procurando encontrar uma saída para ajudar o produtor rural a ganhar conhecimento e ao mesmo tempo levando informações as pessoas que não tem o convívio do meio rural explicando como é a realidade do nosso produtor rural.Como realmente acontece a produção de um litro de leite, um kg de carne, uma bandeja de ovos entre várias fontes de alimentação que estão em nossa mesa todos os dias.

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