Saúde do úbere e CCS – Sete perguntas e respostas sobre gestão Saúde do úbere e CCS

Texto gerado utilizando inteligência artificial

Apresento sete perguntas e respostas essenciais sobre a gestão da saúde do úbere e a Contagem de Células Somáticas (CCS) na produção leiteira: 

1. O que é a CCS e qual a sua relação com a saúde do úbere?

Contagem de Células Somáticas (CCS) é um indicador crucial da saúde da glândula mamária da vaca. Um aumento na CCS indica uma resposta inflamatória, geralmente devido à presença de uma infecção, sendo a principal delas a mastite (clínica ou subclínica). Células somáticas (leucócitos) migram do sangue para o úbere para combater a infecção, elevando a contagem. 

2. Qual o nível de CCS considerado saudável e qual o limite legal no Brasil?

Um animal com úbere saudável geralmente apresenta CCS inferior a 200.000 células/mL. A legislação brasileira (Instrução Normativa – IN 77) estabelece um limite máximo de 500.000 células/mL no leite do tanque para a comercialização. 

3. Quais os principais prejuízos causados pela CCS elevada?

A CCS alta causa prejuízos financeiros e à saúde animal. Isso inclui: 

  • Perdas na produção de leite.
  • Alteração na composição do leite: redução de caseína, gordura e lactose, e aumento de enzimas que diminuem a vida de prateleira.
  • Penalizações financeiras (deságio no preço pago pelo laticínio).
  • Aumento nos custos com tratamentos e descarte de leite com resíduos de antibióticos. 

4. Quais as principais causas do aumento da CCS no rebanho?

As principais causas estão relacionadas a falhas de manejo e higiene: 

  • Manejo de ordenha inadequado: falta de higiene no pré e pós-dipping, uso de equipamentos desregulados (vácuo, pulsação) e teteiras velhas ou ásperas.
  • Contaminação ambiental: instalações sujas e úmidas, falta de limpeza em áreas de descanso e parição.
  • Fatores do animal: imunidade baixa devido à alimentação inadequada ou estresse. 

5. Que medidas de manejo preventivo podem ajudar a reduzir a CCS?

A prevenção é fundamental. As práticas incluem: 

  • Higiene rigorosa na ordenha: uso de luvas, limpeza dos tetos (pré-dipping), descarte dos primeiros jatos de leite e pós-dipping após a ordenha.
  • Manutenção de equipamentos: garantir que o maquinário de ordenha esteja funcionando corretamente e passar por revisões periódicas.
  • Ambiente limpo e seco: manter as instalações e áreas de circulação dos animais sempre limpas.
  • Manejo nutricional: garantir uma dieta balanceada com minerais adequados para fortalecer o sistema imunológico. 

6. Qual o papel da terapia de vaca seca na gestão da CCS?

O período seco (45 a 60 dias) é o momento mais oportuno para tratar e curar casos de mastite subclínica existentes, especialmente aqueles causados por bactérias contagiosas. A terapia de vaca seca, com o uso de antibióticos intramamários específicos, ajuda a renovar o tecido mamário e previne novas infecções durante esse período. 

7. Como monitorar a saúde do úbere e a CCS de forma contínua?

O monitoramento envolve a testagem regular: 

  • Testes individuais: o California Mastitis Test (CMT) pode ser usado na fazenda para identificar quartos mamários infectados.
  • Análise laboratorial: enviar amostras de leite (individuais ou do tanque) para laboratórios credenciados para a contagem exata da CCS.
  • Registros e acompanhamento: manter registros da CCS de cada vaca para identificar animais crônicos e tomar decisões de manejo ou descarte. 

Resumo do texto utilizando inteligência artificial.

A contagem de células somáticas (CCS) indica a qualidade do leite, representando o número de células por mililitro. Essas células, formadas principalmente por leucócitos, surgem como resposta do sistema imunológico da vaca a inflamações na glândula mamária. Quanto menor a CCS, melhor a qualidade do leite, pois há menor chance de contaminação por bactérias. O ideal é manter o rebanho com até 200.000 células/mL, já que valores mais altos prejudicam a qualidade, a durabilidade e o rendimento do leite. Em 2020, durante a Reunião Anual do National Mastitis Council, o veterinário Peter Edmondson apresentou cinco passos para reduzir a CCS elevada.

Passo #1: Identifique suas vacas com alta CCS

O primeiro passo para reduzir a CCS é identificar as vacas com contagem elevada. Para isso, recomenda-se realizar testes mensais de qualidade do leite, a fim de monitorar o rebanho e detectar animais infectados. Além disso, fazer culturas mensais do leite no tanque, em um laboratório confiável, ajuda a identificar as bactérias responsáveis pelas infecções mamárias.

Passo #2: Reduza a propagação da infecção

Para reduzir uma alta contagem de células somáticas (CCS), é essencial seguir procedimentos corretos de ordenha que evitem a propagação de infecções. Deve-se separar e ordenhar por último as vacas com alta CCS, usar luvas limpas durante todo o processo e trocá-las quando necessário, além de utilizar uma toalha exclusiva por vaca. A higienização adequada antes e após a ordenha é fundamental, pois o pós-dipping pode reduzir em até 50% as novas infecções. Também é importante manter o equipamento de ordenha limpo e bem conservado, treinar a equipe sobre qualidade do leite e mastite, e registrar os resultados para acompanhamento e melhoria contínua.

Passo #3: Saiba o que você está enfrentando  

Para reduzir a CCS, é fundamental identificar as bactérias causadoras da mastite subclínica. Para isso, recomenda-se coletar amostras de leite de vacas com alta CCS, incluindo animais de diferentes idades e casos tanto de infecções crônicas quanto recentes, a fim de direcionar o tratamento de forma adequada.

Passo #4: Desenvolva um plano de ação  

Após identificar as bactérias causadoras da mastite, deve-se decidir o que fazer com as vacas afetadas. É importante focar nas que mais elevam a CCS do tanque, avaliando fatores como histórico de CCS, idade, resposta a tratamentos anteriores, casos de mastite, produção de leite, fertilidade, locomoção e saúde geral. Com base nisso, o produtor pode optar por tratar, secar ou abater o animal. Edmondson ressalta que o abate é uma decisão cara e definitiva, devendo sempre ser discutida com o veterinário para avaliar se o tratamento durante a lactação é viável.

Passo #5: Monitore o progresso

 Manter uma baixa contagem de células somáticas (CCS) exige planejamento, dedicação e acompanhamento constante. É essencial conhecer a média atual de CCS do rebanho e estabelecer metas mensuráveis para monitorar o progresso. Segundo Edmondson, a redução significativa da CCS pode levar cerca de um ano, por isso é importante manter o foco e avaliar continuamente os resultados para se manter motivado e alcançar uma melhor qualidade do leite.

Fonte das informações:  https://www.educapoint.com.br/v2/blog/pecuaria-leite/5-passos-reduzir-CCS/

Foto retirado do site: https://unsplash.com/pt-br/fotografias/uma-vaca-marrom-pastando-em-um-campo-de-grama-verde-yk8uX8Kc8w8

 Roger Starnes Sr

Recomendações do autor:

É necessario mudança de cultura do produtor.

Avaliar os pontos descritos acima e ver como a sua propriedade está diante a situação.

No primeiro momento pode ser trabalhoso e custo alto, por que vários fatores vão ser necessários mecher alterar.

Seja manejo, higiene, descarte de animais, exames, treinamento das pessoas. persitência em achar o erro.

Isso pode levar alguns meses até tudo se ageitar

bettiovanio

Uma idéia que saiu do papel após um longo tempo de experiência vivida no meio rural.Sabendo dos seus desafios e procurando encontrar uma saída para ajudar o produtor rural a ganhar conhecimento e ao mesmo tempo levando informações as pessoas que não tem o convívio do meio rural explicando como é a realidade do nosso produtor rural.Como realmente acontece a produção de um litro de leite, um kg de carne, uma bandeja de ovos entre várias fontes de alimentação que estão em nossa mesa todos os dias.

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