Resumo do texto utilizando inteligência artificial.
O sucesso reprodutivo das vacas leiteiras depende de fatores como nutrição, saúde, manejo, ambiente e protocolos de inseminação. As perdas gestacionais estão entre os maiores desafios e podem ter causas infecciosas ou não infecciosas.
🔹 Classificação das perdas:
- Perda embrionária: até 42 dias de gestação
- Aborto: 42 a 260 dias
- Natimorto: após 260 dias
- Morte neonatal: até 48h após o parto
Principais causas
- Infecciosas
- Vírus: IBR (BoHV-1) e BVD (animais PI são fonte constante de infecção).
- Bactérias: Leptospira hardjo (abortos iniciais) e Brucella abortus (abortos finais e surtos).
- Protozoários: Neospora caninum (abortos no 2º terço da gestação, surtos ou casos cíclicos).
- Não infecciosas
- Metabólicas/nutricionais:
- Hipocalcemia: imunossupressão, atrasos reprodutivos e maior risco de infecção.
- Cetose: comum no pós-parto; forma subclínica é a mais prevalente, reduz produção e fertilidade, gera grandes perdas econômicas.
- Genéticas: avanços na genômica permitem identificar loci associados a falhas reprodutivas e selecionar animais mais férteis.
- Ambientais/manejo:
- Estresse térmico → reduz progesterona e compromete a gestação.
- Plantas tóxicas (Senecio, Brachiaria, Palicourea).
- Superlotação → competição, traumas e infecções.
- Manejo inadequado → transporte, contenções ou mudanças de lote elevam estresse e risco de aborto.
Conclusão
As perdas gestacionais têm natureza multifatorial, exigindo integração entre manejo nutricional, sanitário, genético e ambiental. A prevenção requer biosseguridade, diagnóstico precoce e capacitação técnica, além do engajamento de toda a equipe da fazenda. Assim, é possível reduzir perdas, melhorar índices reprodutivos e aumentar a eficiência e a rentabilidade da pecuária leiteira.
Fonte: Revista Leite Integral