Cruzamento de vacas de leite com touro de corte.

Resumo do texto utilizando inteligência artificial.

O cruzamento de vacas leiteiras com touros de corte, conhecido como beef-on-dairy, cresceu rapidamente nos Estados Unidos, transformando de forma significativa e possivelmente permanente a indústria da carne bovina. Esse método, chamado de Cruzamento de vascas de leite com touro de corte, tem ganhado destaque entre os produtores.

De 2018 a 2022, houve um aumento expressivo nas vendas de sêmen de corte e uma queda semelhante nas de sêmen de leite, enquanto o número de vacas leiteiras se manteve estável.

Segundo o Dr. Zeb Gray, os bezerros cruzados vêm sendo bem aceitos por confinamentos e frigoríficos devido à sua disponibilidade contínua, origem rastreável e consistência na produção — fatores importantes diante da redução do rebanho de corte tradicional. Grandes fazendas leiteiras também facilitam a aquisição desses bezerros, substituindo a necessidade de negociar com muitos pequenos produtores de corte.

Entretanto, há desafios, como a entrada precoce de bezerros muito jovens e leves em confinamentos, o que prejudica seu desenvolvimento ruminal e desempenho. Além disso, faltam pesquisas sobre práticas ideais de manejo, nutrição e prevenção de problemas como abscessos hepáticos nesses animais cruzados.

Gray destaca que essa mudança só foi possível devido aos avanços reprodutivos da pecuária leiteira, como o uso de sêmen sexado e genômica, e vê potencial para mais colaboração entre os setores de leite e corte.

Texto retirado do site:  https://canaldoleite.com/artigos/leite-e-corte-uma-fusao-de-muitos-meritos/

Embora o beef-on-dairy (cruzamento de vacas leiteiras com touros de corte) tenha trazido lucros rápidos e ajudado a suprir a escassez de gado de corte nos EUA, especialistas como Steve Eicker alertam para consequências negativas a longo prazo na pecuária leiteira americana.

Eicker aponta que o foco excessivo na produção de bezerros cruzados está gerando uma série de problemas:

  1. Falta de novilhas de reposição: A criação de menos bezerras leiteiras resultou na menor quantidade de novilhas disponíveis em 20 anos, o que ameaça a renovação dos rebanhos leiteiros.
  2. Redução na venda de vacas de descarte: As fazendas estão mantendo vacas por mais tempo por falta de reposição, o que afeta negativamente a produtividade, o bem-estar animal e o valor de venda dessas vacas.
  3. Queda na produção de leite: Com menos vacas jovens e produtivas entrando no rebanho, a produção de leite dos EUA estagnou e até caiu nos últimos anos, após quase uma década de crescimento.

Eicker conclui que, embora os bezerros cruzados tragam lucro imediato (US$ 600 a US$ 1.000), as fazendas podem perder mais a longo prazo por não conseguirem manter a produtividade e aproveitar os preços elevados do leite. Ele sugere que, diante da valorização das novilhas, pode ser mais vantajoso voltar a investir na criação de bezerras leiteiras.

Texto retirado do site: https://canaldoleite.com/artigos/os-cruzamentos-com-gado-de-corte-estao-descarrilando-o-setor-leiteiro-dos-eua/

A técnica Beef in Dairy, que consiste no uso de sêmen de touros de corte em vacas leiteiras, tem se expandido mundialmente por aumentar a rentabilidade das propriedades leiteiras. Os bezerros resultantes desse cruzamento têm maior valor comercial, chegando a valer até três vezes mais que bezerros de raças leiteiras, devido ao melhor desenvolvimento corporal.

Além disso, em propriedades com espaço limitado, essa técnica é uma alternativa viável, pois reduz a necessidade de criar novilhas e aproveita a alta demanda por bezerros de corte.

Texto retirado do site: https://leigado.com.br/blog/semen-de-racas-de-corte-em-vacas-leiteiras

Site de origem Boi de corte em vaca leiteira: Uma aventura perigosa. MilkPoint. 2003. Disponível em:  https://www.milkpoint.com.br/artigos/espaco-aberto/boi-de-corte-em-vaca-leiteira-uma-aventura-perigosa-8590/

Recomendações do autor:

A Informação que tenho pela prática que trabalho com os produtores a certo tempo, é que os animais devem ser bem cuidados desde o nascimento como outro qualquer outro bezerro que fosse de raça de leite puro.

Fornecimento de Colostro ao nascer e aleitamento até 60 dias, vermifugação e vacinação etc.

Incentivo ao consumo de ração na primeira semana, feno e logo mais a pastagem, vai ajudar no desenvolvimento do rúmen.

Os mesmos são muito dependentes do leite ou até de uma vaca ou mãe madrinha. Seria o ideal que os animais tivessem a sua saída da propriedade quando tivessem um peso acima dos 100 kg, os animais vão ter pelo menos 5 meses.

Neste caso os bezerros recém foram desmamados e o ideal que eles permaneçam na propriedade por mais um período para se acostumarem sem o fornecimento do leite, somente o consumo de ração, sal e pastagem. No caso esses beserros muitas vezes os produtores prologam o aleitamento por até 90 dias.

Toda mudança de ambiente gera um certo estresse aos animais e este tipo de animal precisa ter mais cuidados. E a mudança podem gerar desconforto aos animais e perderem peso por vários motivos. 

Este tipo de animai como diz a reportagem acima, eles têm um rúmen menor ou desproporcional ao seu tamanho, por isso que eles precisam um maior tempo para se desenvolver. 

Alguns produtores fazem é ter alguma vaca de corte na propriedade que seja bem mansa que possa ser madrinha deste tipo de bezerro. Neste caso o produtor pega os bezerros com dois a três dias de vida e ele se adapta bem com uma vaca.

As vacas que mais usam para este cruzamento são vacas com uma certa idade (descarte), com problemas de mastite, novilhas ou vacas que não se adaptam a sala de ordenha. No caso é usado sêmen normal de gado de corte, sem sexo defenido, nasceu macho ou Femea vai para engorda.

Por que no normal é inseminação com sêmen sexado fêmea para gerar uma futura vaca que vai permanecer na propriedade. 

Um animal com esse cruzamento precisa aproximadamente de 16 a 20 meses de idade, para ganhar um bom peso. Os machos podem chegar a 400 kg e as femeas 350 kg e ser revendido para um terceiro que vai confinar por mais 60 dias e destino frigorifico.

Tudo depende da raça da vaca no caso da raça Jersey vacas menores e vaca da raça holandês animais maiores.

Raças mais usadas: Red ou aberdem angus, nelore, gír, senepol, hereford, devon.

Não é aconselhado uso de raças: charolês, marchidiana, limosan, blonde aquitane. São raças onde os bezerros nascem maior e podem ter dificuldade de parição seja para o próprio bezerro e para a vaca. As vacas de leite não têm tamanho suficiente para gestar umbezerro ou bezerra.

Todas as fotos deste texto são do autor do blog:

Cruzamento vaca de leite raça Jersey com touro Senepol idade da bezerra aproximada de 50 dias.

Um bezerro com peso aproximado de 120 kg cruzamento de vaca de leite holandês com nelore

Cruzamento vaca de leite raça Jersey animal cor marron e animal cor preta vaca raça holandesa com touro Senepol idade aproximada de 10 meses.

bettiovanio

Uma idéia que saiu do papel após um longo tempo de experiência vivida no meio rural.Sabendo dos seus desafios e procurando encontrar uma saída para ajudar o produtor rural a ganhar conhecimento e ao mesmo tempo levando informações as pessoas que não tem o convívio do meio rural explicando como é a realidade do nosso produtor rural.Como realmente acontece a produção de um litro de leite, um kg de carne, uma bandeja de ovos entre várias fontes de alimentação que estão em nossa mesa todos os dias.

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