Experiências com vacas de leite cruzadas nos EUA e no Brasil.

Resumo do texto utilizando inteligência artificial

  • Cruzamento é prática comum em suínos, bovinos de corte e aves, mas pouco utilizada em vacas leiteiras da América do Norte devido à alta produção das vacas Holandesas.
  • Estudos sobre cruzamento em vacas de leite nos EUA são escassos e desatualizados.

Pesquisa:

  • Realizada por Genex/CRI e Associação Americana do Gado Jersey (AJCA).
  • Questionário enviado a 500 produtores; 50 responderam.
  • Maior número de respostas: Minnesota, Nova York, Wisconsin, Indiana, Iowa e Texas.
  • Rebanhos: média de 9 anos de prática de cruzamentos; 78% usaram touros de inseminação artificial.

Motivações para cruzar:

  • Melhorar fertilidade, longevidade, facilidade de parto.
  • Em rebanhos não Holandeses: aumentar produção de leite.

Cruzamentos mais comuns:

  • Holandês x Jersey (17 rebanhos).
  • Holandês x Pardo Suíço (12 rebanhos).
  • Retrocruzamentos (Jersolanda x Jersey, etc.) também comuns.

Principais resultados:

  • Fertilidade: melhor em cruzamentos com Jersey e Pardo Suíço; pior em Holandês puro.
  • Facilidade de parto: melhor com touros Jersey; pior em novilhas Holandesas com touros Holandeses ou Pardo Suíços.
  • Sobrevivência de bezerros: superior nos mestiços; pior em Jersey puro.
  • Produção de leite: maior em Holandês puro; menor em Jersey; mestiços ficam no meio.
  • Teor de sólidos (gordura e proteína): mais alto em Jersey, Pardo Suíço e mestiços; Holandês puro com os piores índices.
  • Sobrevivência funcional e longevidade: maiores em cruzamentos Jersey x Holandês; mais baixa em Holandês puro.
  • Valor de descarte e preço de bezerros machos: mais altos em Holandês puro e Holandês x Pardo Suíço; menores conforme aumenta sangue Jersey.

Conclusão:

  • Cruzamentos trazem vantagens em fertilidade, facilidade de parto, longevidade e sólidos do leite.
  • Desvantagens: menor volume de leite e menor receita com animais para abate.
  • 87% dos produtores pretendem continuar cruzando.
  • Mais estudos necessários sobre heterose em características produtivas e reprodutivas.

Autores

*Kent Weigel é professor assistente, especialista em genética e gestor de programas da Universidade de Wisconsin. Ele também é o geneticista da NAAB (Associação Nacional de Criadores de Animais).

**Kristin Barlass é representante de área da AJCA (Associação Americana do Gado Jersey), baseada na Califórnia.

Texto ou artigo retirado do site: https://canaldoleite.com/artigos/experiencias-com-vacas-de-leite-cruzadas-nos-eua/

Texto gerado utilizando inteligência artificial

Experiências no Brasil

O cruzamento de vacas Jersey e Holandês, popularmente chamado de “Jersolando”, visa combinar a alta produção, de leite da raça holandesa com a qualidade do leite (maior teor de sólidos) e rusticidade da raça Jerjey.

Vantagens do cruzamento

Essa combinação pode gerar animais menores, mais eficientes e adequados para sistemas de pastagem, mas exige cuidado na seleção de animais e manejo para evitar problemas de parto. 

  • Maior produção de leite: O cruzamento pode resultar em animais com alta produção de leite, combinando o potencial genético de ambas as raças. 
  • Melhora na qualidade do leite: A raça Jersey contribui com um maior teor de sólidos (gordura e proteína), o que pode aumentar a lucratividade, especialmente se o leite for remunerado pela composição. 
  • Vantagem para sistemas de pastagem: O cruzamento pode resultar em animais menores, o que permite uma maior densidade de animais por área, e com alta ingestão de pasto. 
  • Melhora na eficiência alimentar: A combinação das raças pode levar a uma maior eficiência alimentar, ou seja, maior produção de leite por unidade de alimento consumido. 

Desafios e cuidados

  • Facilidade de parto: A principal preocupação nesse cruzamento é o risco de problemas de parto, pois o cruzamento de raças geneticamente distantes pode resultar em bezerros maiores. 
  • Seleção genética: É fundamental selecionar cuidadosamente as vacas e os touros para minimizar esse risco. Os criadores devem priorizar a seleção de touros Holandeses e Jersey com histórico de facilidade de parto. 
  • Manejo das novilhas: É importante garantir que as novilhas Jersey atinjam um peso adequado antes do cruzamento, com no mínimo 55% do peso de uma vaca adulta, para estarem mais preparadas para a gestação e o parto. 
  • Macho não é valorizado para corte: Os machos “Jersolando” não são valorizados para a produção de carne e, geralmente, são descartados logo após o nascimento, a menos que se pretenda usar em cruzamentos com raças de corte como o Zebu. 

Foto retirado do site: https://www.comprerural.com/facilidade-de-parto-em-animais-oriundos-de-cruzamento-de-racas-leiteiras/

Resumo do texto utilizando inteligência artificial

A raça Jersey vem sendo amplamente utilizada em cruzamentos com vacas holandesas por produtores que buscam melhor qualidade e maior valor do leite, além de vacas mais precoces, férteis e saudáveis, resultando em maior rentabilidade.

Historicamente, desde o século XIX, a Associação Americana do Gado Jersey (AJCA) defende o uso de touros Jersey em cruzamentos, pois eles melhoram a produção de gordura e eficiência do rebanho. Experimentos desde 1921 já mostravam ganhos expressivos na produção de gordura do leite em rebanhos cruzados.

Após a Segunda Guerra Mundial, o gado holandês dominou os rebanhos devido à valorização do volume de produção. Contudo, nas últimas décadas, houve um forte retorno do uso da genética Jersey, com crescimento de 3% para quase 20% do rebanho americano entre os anos 1990 e 2018.

Os principais benefícios citados pelos produtores incluem:

  • Menos problemas de parto em novilhas;
  • Maior teor de gordura e proteína no leite;
  • Melhor desempenho reprodutivo;
  • Menos problemas sanitários;
  • Maior longevidade produtiva;
  • Maior rentabilidade.

No Brasil e em outros países, os cruzamentos com Jersey também são comuns. O professor Dr. Victor Breno Pedrosa (UEPG) destaca que o sucesso desses cruzamentos depende da seleção com base em valores genéticos dos pais, e não apenas nas características visuais. Touros Jersey com boa avaliação genética são considerados uma opção eficiente e estratégica dentro dos programas de melhoramento genético leiteiro.

Texto retirado do site:

https://canaldoleite.com/colunas/marcelo-de-paula-xavier/32-por-que-cruzar-com-jersey/

Recomendações do autor:

Na minha região o cruzamento de raças de leite, não é muito comun.

Acredito que seria um cruzamento interessante jerjey e holandes no caso para o sul do Brasil.

Importante as empresas públicas de pesquisa realizar testes difundir as informações.

bettiovanio

Uma idéia que saiu do papel após um longo tempo de experiência vivida no meio rural.Sabendo dos seus desafios e procurando encontrar uma saída para ajudar o produtor rural a ganhar conhecimento e ao mesmo tempo levando informações as pessoas que não tem o convívio do meio rural explicando como é a realidade do nosso produtor rural.Como realmente acontece a produção de um litro de leite, um kg de carne, uma bandeja de ovos entre várias fontes de alimentação que estão em nossa mesa todos os dias.

Deixe um comentário