Inteligência artificial ajuda produtores a combater mastite bovina

Tecnologia usa IA para detectar mastite bovina precocemente, reduzindo perdas financeiras e melhorando o bem-estar animal na produção de leite.

Resumo do texto utilizando inteligência artificial.

As vacas de Julia Somerdin se alinham para a ordenha antes do amanhecer, enquanto um sistema robótico substitui o trabalho manual dos agricultores. Mas, apesar dos avanços, um desafio antigo ainda preocupa a pecuária leiteira: a mastite bovina.

Julia, fundadora da agtech Labby, desenvolveu uma solução inovadora que detecta a infecção de forma precoce, evitando perdas econômicas e melhorando o bem-estar animal.

O desafio da mastite bovina na produção de leite

mastite é uma infecção bacteriana que atinge o úbere e pode se espalhar rapidamente pelo rebanho. O impacto para a produção é significativo:

  • Cada caso pode custar até US$ 500 por vaca;
  • Entre 2% e 5% do rebanho pode ser afetado mensalmente;
  • O problema atinge 250 milhões de vacas por ano no mundo;
  • A indústria global de laticínios perde cerca de US$ 32 bilhões anualmente.

Além do prejuízo financeiro, a condição causa dor aos animais e exige o descarte do leite infectado, afetando toda a cadeia produtiva.

Como a Labby detecta a mastite precocemente

O sistema MilKey, desenvolvido pela Labby no MIT, utiliza inteligência artificial e um dispositivo portátil para analisar amostras de leite em tempo real. A tecnologia mede:

  • Gordura, proteína e contagem de células somáticas no leite;
  • Alterações que indicam a resposta imunológica da vaca;
  • Riscos de infecção antes mesmo dos sintomas aparecerem.

Os dados são enviados diretamente ao produtor por meio de um aplicativo mobile, permitindo decisões rápidas e eficientes para proteger o rebanho.

Vantagens da tecnologia MilKey para a pecuária leiteira

A detecção precoce da mastite oferece benefícios significativos para os produtores de leite, impactando diretamente a produtividade e a rentabilidade das fazendas. Ao identificar a infecção nos estágios iniciais, é possível reduzir as perdas financeiras causadas pelo descarte de leite contaminado, preservando parte importante da produção.


Além disso, a tecnologia permite maior eficiência no manejo do rebanho, direcionando tempo e recursos apenas para as vacas que realmente necessitam de atenção veterinária. Isso também contribui para a melhoria do bem-estar animal, já que o tratamento é iniciado antes do agravamento dos sintomas, evitando dor e desconforto.

Outro diferencial é a integração com qualquer sistema de ordenha existente, dispensando substituições ou investimentos adicionais em equipamentos, o que torna a solução mais acessível e prática para diferentes perfis de produtores.

Fonte: https://www.milkpoint.com.br/noticias-e-mercado/giro-noticias/com-algoritmo-de-ia-julia-somerdin-quer-acabar-com-perdas-de-us-32-bi-em-fazendas-leiteiras-239193/#:~:text=Julia%20Somerdin%2C%20da%20agtech%20Labby,problemas%20de%20bem%2Destar%20animal.

bettiovanio

Uma idéia que saiu do papel após um longo tempo de experiência vivida no meio rural.Sabendo dos seus desafios e procurando encontrar uma saída para ajudar o produtor rural a ganhar conhecimento e ao mesmo tempo levando informações as pessoas que não tem o convívio do meio rural explicando como é a realidade do nosso produtor rural.Como realmente acontece a produção de um litro de leite, um kg de carne, uma bandeja de ovos entre várias fontes de alimentação que estão em nossa mesa todos os dias.

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