O que é e suas consequências
Resumo do texto utilizando inteligência artificial.
O timpanismo em ruminantes, ou empanzinamento, é a distensão abdominal causada pelo acúmulo de gases no rúmen e retículo, que impede a eructação. Pode causar grande desconforto e até levar o animal à morte se não tratado.
Causas:
O timpanismo pode ser primário ou secundário.
O primário, ou espumoso, ocorre devido à formação excessiva de espuma no rúmen, dificultando a eructação.
O secundário, ou gasoso, ocorre quando há um acúmulo de gás livre no rúmen, geralmente devido a alguma obstrução ou disfunção que impede a eructação.
Dietas com alto teor de fibras finas ou dietas pobres em fibra
Dietas com alto teor de fibras finas, como pastagens jovens ou forragem de má qualidade, podem predispor os bovinos ao timpanismo.
Dietas com fibras finas ou baixo teor de fibra podem predispor os bovinos ao timpanismo, pois reduzem a produção de saliva e comprometem o tamponamento do rúmen. Isso altera o pH, causa disbiose e favorece o crescimento de Streptococcus bovis.
Fatores de risco:
- Alimentação: Dietas ricas em grãos finos, forrageiras muito fermentativas ou com desequilíbrio entre volumosos e concentrados podem favorecer o timpanismo.
- Manejo: Mudanças alimentares bruscas e o consumo de leguminosas em crescimento, especialmente após restrição alimentar, aumentam o risco de timpanismo devido ao alto teor de proteína dessas plantas.
- Condições ambientais: Temperatura alta e alta umidade podem aumentar a fermentação ruminal, dizem pesquisadores da Embrapa.
Sinais clínicos:
- Distensão abdominal: Principalmente no lado esquerdo, onde está o rúmen.
- Dificuldade respiratória: Devido à pressão sobre o tórax.
- Salivação excessiva: Como uma tentativa de eliminar o gás.
- Taquicardia: Devido à dificuldade respiratória.
- Inquietação e vocalização: Devido ao desconforto.
Consequências:
Redução na Produção de Leite: O timpanismo causa desconforto e distensão do rúmen, reduzindo a ingestão de alimentos e, consequentemente, a produção de leite.
Perda de Escore de condição corporal ECC
A menor ingestão de alimentos e a queda na produção de leite podem levar à perda de peso em vacas leiteiras, prejudicando sua saúde e a produção a longo prazo.
Bem-Estar Animal: O timpanismo causa estresse nos animais, deixando-os inquietos, ofegantes e relutantes em deitar, o que compromete seu bem-estar.
Custos de Tratamento: O tratamento do timpanismo pode exigir atendimento veterinário, procedimentos para liberar os gases e uso de medicamentos.
Problemas de Longo Prazo: Nos casos graves ou crônicos, o timpanismo pode causar complicações como acidose ruminal, deslocamento do abomaso e laminite.
Recomendações do autor: Já vi acontecer o timpanismo, em vacas e bovinos de engorda. A imagem que tenho que o animal está agoniado, pedindo ajuda. Os animais não tem o controle sobre o consumo de um material que pode levar ao timpanismo.
Em alguns casos o animal pode ir a morte se não realizar uma tentativa de aliviar os sinais clinicos.
Prevenção:
- Alimentação balanceada: A prevenção do timpanismo envolve oferecer dieta equilibrada e grãos em tamanho adequado
- Introduzir dietas ricas em concentrados ou pastagens de leguminosas gradualmente, permitindo que a microbiota ruminal se adapte.
- Garantir a oferta de fibra longa e de qualidade, o que estimula a mastigação e a produção de saliva (um antiespumante natural).
- Evitar que os animais tenham acesso a corpos estranhos que possam causar obstrução esofágica.
- Manejo adequado: Para prevenir o timpanismo, deve-se evitar mudanças bruscas na alimentação, controlar o acesso a leguminosas, combinar leguminosas com gramíneas, limitar o consumo a 20 minutos diários e remover os animais em seguida. Exemplos de leguminosas: alfafa, trevo vermelho e branco.
- Utilização de aditivos: Aditivos ionóforos e bicarbonato de sódio ajudam a controlar o timpanismo, estabilizando o pH ruminal e reduzindo a formação de espuma. A dieta deve ser balanceada, rica em fibra e adaptada gradualmente, com orientação profissional: Médico Veterinário, zootecnista ou engenheiro agrônomo.
- Monitoramento: Acompanhar a saúde dos animais e identificar precocemente os sinais de timpanismo.
- Cuidado com pastagens: Evitar que animais que passaram por restrição alimentar consumam grandes quantidades de trevo ou alfafa de uma vez.
- Medidas de manejo:
- Garantir acesso constante à água limpa e fresca.
Tratamento:
- Despejamento do rúmen: Utilizar uma sonda para remover o gás e a espuma do rúmen.
- Remédios: Podem ser usados medicamentos antiespumosos e anti-inflamatórios para aliviar os sintomas.
- Outras medidas: Elevar a parte dianteira do corpo do animal para facilitar a eructação, ou caminhar com o animal para estimular a motilidade ruminal.
Outras formas de tratamentos:
- Em casos de obstrução, um veterinário pode precisar fazer a perfuração do rúmen (trocaterização) para liberar os gases.
Observação: É importante ressaltar que o tratamento do timpanismo deve ser realizado por um veterinário, pois a gravidade da condição pode variar e o tratamento pode ser mais complexo em alguns casos.
Não descreve o autor do texto
Parte do texto e Fotos retirada do site: https://rehagro.com.br/blog/timpanismo-em-bovinos/

Foto acima retirado do site: https://labovet.com.br/blog-grandes-animais/timpanismo-bovino-causas-e-tratamento/embed#?secret=VqljSbq010


Foto retirado Imagem ilustrando os diferentes graus de timpanismo em bovinos. Fonte: Núcleo de Pesquisa Ensino e Extensão em pecuária-NUPEEC
Parte do texto e Fotos retirada do site: https://rehagro.com.br/blog/timpanismo-em-bovinos/
Recomendações do autor:
A prevenção do timpanismo é principalmente pelo manejo nutricional adequado e na inclusão de fibras na dieta dos animimais.
Procurar trocar conhecimentos seja via internet ou com pessoas que já possuem um experiência com alimentação de ruminantes em geral para entender melhor do assunto.