Produção de caprinos

Resumo do texto utilizando inteligência artificial.

A criação de caprinos pode ter finalidades diversas: carne, leite, pele, fibra ou como animais de estimação. Para produção de carne de qualidade, é essencial alimentação adequada e manejo das pastagens. No sistema extensivo, os animais ficam soltos no pasto, exigindo pouca infraestrutura, mas apresentam baixa produtividade, ocupam grandes áreas e têm risco de predação.

Conheça o sistema extensivo: com divisão de piquetes.

Conheça o sistema extensivo com divisão de piquetes.

O sistema rotacionado é um método extensivo em que a pastagem é dividida em piquetes, e os animais são transferidos periodicamente. Isso permite o descanso da pastagem, evita consumo excessivo, melhora o controle da produção e dos animais e reduz a contaminação por vermes.

Conheça o sistema de produção semi-intensivo

No sistema semi-intensivo, os caprinos são soltos para pastagem durante o dia, após as 9h, e recolhidos à tarde para permanecerem em instalações à noite, reduzindo a contaminação por larvas de vermes.

https://www.cnabrasil.org.br/assets/arquivos/267_Caprinocultura_criacao-e-manejo-de-caprinos-de-corte.pdf

As principais vantagens do sistema-intensivo são:

O sistema semi-intensivo aumenta a produtividade, facilita o controle zootécnico e sanitário, reduz a contaminação por vermes e o risco de predação, mas exige maior infraestrutura, como abrigos, cercas, bebedouros e comedouros.

Sistema de produção intensivo

No sistema intensivo, os caprinos ficam confinados em currais com água e alimento fornecidos em cochos. Esse sistema proporciona maior produtividade por animal e por área, além de facilitar o acompanhamento sanitário, mas tem alto custo com alimentação, estruturas e mão de obra.

A escolha do sistema de produção depende da região e das condições climáticas. No Nordeste, recomenda-se usar caprinos resistentes e de baixa exigência alimentar, como animais sem raça definida, podendo combiná-los com raças especializadas em corte para reprodutores.

Classificação dos animais

BODE

    • Animais com dentição definitiva completa têm carcaça de baixo valor comercial, coloração escura e sabor mais forte. São usados como reprodutores, mantidos com fêmeas na estação de monta, na proporção de 3%.

    Foto retirado do site: https://http2.mlstatic.com/vendo-bode-de-1-ano-da-raca-pura-saanen–D_NQ_NP_817573-MLB31192924056_062019-F.jpg

          CABRA

      Fêmeas adultas com dentição definitiva e carcaça mínima de 16 kg.

    CABRITO OU CABRITA 

    • Filhotes de caprinos até 7 meses, com dentes de leite e carcaça mínima de 6 kg, podem ser destinados à recria ou abate, sendo os machos castrados até os 30 dias.

    CABRITO JOVEM

    • Machos imaturos de 7 a 15 meses, com dentição de leite ou mista e carcaça mínima de 15 kg, são classificados para abate.

    MARRA OU CABRITA JOVEM

    • Filhotes de 7 a 15 meses, com dentição de leite ou mista, e carcaça mínima de 15 kg.

    Parte do texto e fotos retirados de uma apresentação de aula de ovinocultura Prof. José Francisco Manta Bragança

    Parte do texto e fotos retirados do site: https://www.cnabrasil.org.br/assets/arquivos/267_Caprinocultura_criacao-e-manejo-de-caprinos-de-corte.pdf

    Finalidades da Caprinocultura

    Leite: Raças como Saanen, Toggenburg e Alpina são indicadas para produção de leite de cabra, utilizado tanto para consumo direto quanto para queijos e iogurtes.

    Carne: Raças Boer, Anglonubiana e Canindé são destinadas à produção de carne caprina, que é magra, saborosa e com demanda crescente.

    Fibra: Raças Angorá e Cashmere são criadas para produção de fibras têxteis finas.

    Retirado Foto do site: https://www.istockphoto.com/br/fotos/cabra-angor%C3%A1

    Pele: A raça Moxotó é utilizada para produção de couro destinado a artigos como sapatos, bolsas e luvas.

    Foto retirado do site: https://www.embrapa.br/busca-de-imagens/-/midia/3916001/caprinos-moxoto

    Diversificação da produção: Muitos produtores fazem uso misto – carne + leite ou leite + pele, etc.

    Na minha região onde trabalho, municípios de Xaxim, Marema e lajeado Grande região oeste de Santa Catarina, a cultura da maioria das propriedades rurais onde possui caprinos é uma produção de subsistência ou Consumo da família.

    Existem poucas propriedades onde se investe realmente em genética, trabalham com vendas de reprodutores ou reprodutoras na propriedade e feiras.



    Manejo

    • A criação de caprinos envolve alimentação com pastagens, forragens, silagem e rações; reprodução natural ou por inseminação; manejo sanitário com vermifugação, vacinação e controle de parasitas; e bem-estar, garantindo abrigos limpos, ventilados e água limpa.

    Instalações

    • O capril deve ter galpões bem ventilados e protegidos, cercas resistentes e comedouros e bebedouros acessíveis e higiênicos.

    Comercialização

    • A criação de caprinos permite produção de leite e derivados, carne para consumo local, venda de cabritos e produtos artesanais como sabões e couro.

    Vantagens da Caprinocultura

    • A caprinocultura se destaca por adaptação a climas secos, alta natalidade, rápido retorno econômico, baixo investimento inicial e mercado crescente, especialmente para produtos artesanais e orgânicos.

    Sanidade animal

    É fundamental seguir rigorosamente o calendário de vacinação recomendado pelo técnico responsável pelo rebanho.

    Vacine contra a Raiva: se haver necessidade onde há casos de raiva na região

    4 meses de idade com reforço em 30 dias E adultos anualmente.

    Vacine contra as Clostridoses:

    A vacinação deve proteger contra doenças como enterotoxemia e tétano, aplicando-se aos 2 meses (com reforço em 30 dias), anualmente nos adultos e no 4º mês de gestação das fêmeas.

    Vacine contra a Linfadenite Caseosa:

    A vacinação deve ser feita aos 3 meses de idade, com reforço em 30 dias, e repetida anualmente nos adultos.

    Conheça as recomendações para evitar a verminose:

    O controle de verminoses em caprinos envolve manejo de pastagens (rebaixamento, rotação, evitar baixadas), vermifugações estratégicas (gestação, pós-parto, desmame), exames periódicos de fezes, uso racional de vermífugos conforme necessidade, avaliação anual da eficácia dos produtos, separação de jovens e adultos, confinamento ou pastos reservados para cabritos desmamados e, quando possível, pastejo consorciado com bovinos ou equinos.

    Realizar exames de fezes periódicos (tipo OPG) em 5 a 10% dos animais;

    Rotação pasto x cultura;

    Deve-se descartar animais que apresentem sinais frequentes de verminose, como anemia, papeira e caquexia

    Endoparasitas (vermes, etc.):

    Nematóides gastrointestinais:

    Haemonchus contortus (verme barbudo): O principal problema é causar anemia grave e perda de peso nos animais.

    Trichostrongylus colubriformis: Outro nematóide importante, também causa verminose. 

    Oesophagostomum colubriforme: nematóide gastrointestinal. 

    Coccídios: Eimeria, causa coccidiose (diarreia, perda de peso). 

    Ectoparasitas (externos):

    Carrapatos: Causam anemia, desconforto e podem transmitir doenças.

    Moscas: Causam irritação, feridas e podem transmitir doenças.

    Sarnas: Sarna demodecica (bexiga) e sarna psoróptica (caspa de ouvido)

    Pediculoses (piolhos):

    Miiase (bicheira):

    Mosca-do-nariz: Infesta as narinas, causando irritação e perda de peso. 

    Parte do texto e fotos retirados do site: https://www.cnabrasil.org.br/assets/arquivos/267_Caprinocultura_criacao-e-manejo-de-caprinos-de-corte.pdf

    bettiovanio

    Uma idéia que saiu do papel após um longo tempo de experiência vivida no meio rural.Sabendo dos seus desafios e procurando encontrar uma saída para ajudar o produtor rural a ganhar conhecimento e ao mesmo tempo levando informações as pessoas que não tem o convívio do meio rural explicando como é a realidade do nosso produtor rural.Como realmente acontece a produção de um litro de leite, um kg de carne, uma bandeja de ovos entre várias fontes de alimentação que estão em nossa mesa todos os dias.

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