Resumo do texto gerado por inteligência artificial
O preço da carne deve continuar alto em 2026, com projeções de alta devido à menor oferta de boi no mercado interno e internacional. Analistas apontam que a arroba do boi pode alcançar R$ 350 – 400 até o final do ano de 2025, podendo até chegar a US$ 70 globalmente, segundo algumas estimativas.
Outros cenários: Existe a possibilidade de um preço máximo de R$ 480, considerando a replicação de um ciclo de 2021, caso a demanda se mantenha alta e a produção brasileira diminua.
Fatores que influenciam o preço da carne em 2026
• Menor oferta: A expectativa é de uma queda na quantidade de gado para abate no Brasil, impulsionada pela retenção de fêmeas e virada do ciclo pecuário.
• Escassez internacional: A disponibilidade de carne bovina nos Estados Unidos também deverá ser menor em 2026, o que contribui para a alta dos preços no mercado mundial e reflete no Brasil.
• Mercado de reposição: O preço do bezerro já está elevado, o que encarece o custo de produção e pressiona o preço da arroba.
• Demanda interna: Eventos como a Copa do Mundo de 2026 podem aquecer a demanda interna, sustentando a alta nos preços.
• Aumento da exportação: A consolidação da carne suína como um dos maiores produtos de exportação do mundo pode gerar um ambiente mais estável para a carne de frango, pressionando os preços internos da carne bovina, o que pode levar ao aumento de preços no mercado interno.
As previsões para o preço da carne bovina no Brasil em 2026 indicam uma tendência de alta significativa. Especialistas do setor de agronegócio e instituições como a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) e o Rabobank projetam que essa valorização será impulsionada por uma oferta mais restrita de animais para abate no mercado.
Fatores Chave para a Alta de Preços em 2026:
• Fim do Ciclo Pecuário: O mercado de carne bovina segue ciclos de oferta e demanda. O ano de 2026 é esperado como o período em que o ciclo de baixa na disponibilidade de animais para abate se intensificará, resultando em menor oferta de boi gordo pronto para o mercado.
• Retenção de Fêmeas: Para a recomposição dos rebanhos, os pecuaristas estão retendo mais fêmeas (matrizes) para reprodução, o que diminui a quantidade de animais destinados ao abate imediato e impacta a produção futura.
• Escassez de Bezerros: A menor oferta de bezerros, já observada em importantes regiões produtoras, sustenta os preços elevados no mercado de reposição, o que se reflete no custo final do boi gordo e, consequentemente, da carne.
• Projeções para a Arroba do Boi Gordo: Analistas de mercado, como os da Safras & Mercados, preveem que o preço da arroba do boi gordo pode atingir patamares acima de R 350aR350 a cap R350 𝑎𝑅 360, e em cenários mais otimistas, até R$ 400 ou mais.
• Demanda Aquecida (Interna e Externa): A demanda contínua por carne bovina, tanto no mercado interno quanto nas exportações (especialmente para a China), contribui para a pressão altista sobre os preços
Resumo do texto realizado usando inteligência artificial
De acordo com o departamento de agronegócio do Itaú BBA, além da carne bovina, também devem ter preços mais altos, até o fim do ano, a carne de frango. Isso pode ocorrer porque as exportações devem ser retomadas após o encerramento do caso de gripe aviária em uma granja comercial. O Itaú prevê inclusive recordes de exportações para a carne de frango nacional até o fim de 2025.
Exportações recordes de frango
Para a carne de frango, a tendência também é de alta, mas bem mais suave, já que o que deve balizar o preço são as retomadas das exportações após o caso de gripe aviária em Montenegro (RS), que levou a suspensão das importações por mais de 30 países – 24 já retomaram as compras nesta semana.
Em maio, as exportações de carne de frango brasileira caíram 13,4% e quase 22% até a segunda quinzena de junho. O que não foi exportado foi distribuído no mercado doméstico, aumentando a oferta e fazendo o preço cair. De acordo com o Itaú BBA, a inflação do frango, no período, caiu 16%, para as vendas no atacado.
A projeção do banco, porém, é que, com a retomada das exportações nas próximas semanas, o Brasil pode, inclusive, bater novos recordes de vendas internacionais, o que equilibraria a oferta no Brasil, e aumentaria os preços do produto.
Texto retirado do site:https://www.band.com.br/agro/noticias/precos-da-carne-devem-disparar-em-2026-202507051450
O cenário para a pecuária de corte brasileira até 2026 é positivo e sustentado por uma variável estratégica: a dependência mundial da carne bovina produzida na América do Sul. Essa foi a principal mensagem da palestra “Perspectivas para os mercados agrícolas e de commodities para 2025 e 2026”, ministrada pelo professor e pesquisador Thiago Bernardino de Carvalho, da ESALQ/CEPEA, durante o Feedlot Summit em Goiânia (GO).
“Temos um cenário muito positivo para o mercado de carne bovina, principalmente pelos demandantes. Mercados como China, Japão e Coreia do Sul continuarão a demandar a nossa carne. A produção virá da América do Sul, principalmente do Brasil. Esqueçam produção em países desenvolvidos, isso não vai ocorrer lá”, destaca Thiago.
Atualmente, o Brasil lidera os fluxos globais de exportação. Só para a China, são 1,4 milhão de toneladas exportadas. Para efeito de comparação, a Argentina, segundo maior fornecedor do país asiático, envia 573 mil toneladas. “É absurdo, no bom sentido, o volume que o Brasil exporta para a China. Não tem como o país dizer não ao nosso produto. Pode haver turbulências, como investigações sanitárias, mas a dependência chinesa é muito grande”, explica.
Segundo o pesquisador, o Brasil se diferencia também pela combinação de aumento de produção com redução de preços internos. Enquanto a carne bovina encareceu em diversas regiões do mundo, por aqui houve queda em função do ciclo pecuário e do avanço da oferta. “Somos um dos poucos países em que o preço da carne caiu, apesar de termos mercados crescentes”, reforçou.
Ciclo pecuário e bezerro valorizado
A análise de do professor mostra que os próximos dois anos ainda serão marcados por efeitos do ciclo pecuário. Nos Estados Unidos, há redução de inventário e alta no preço do bezerro. Na Austrália, após crescimento, a produção deve recuar entre 2025 e 2027, elevando também os custos. “O preço do bezerro está subindo globalmente. No Brasil, ainda está abaixo dos patamares de 2022 e 2023, mas segue valorizado. E basta lembrar: quando o preço do bezerro cai, pode cair até 40%, mas quando sobe, pode subir 80%”, pontua.
O pesquisador lembrou que o grande investimento feito em matrizes em 2021, quando houve retenção recorde de fêmeas, terá reflexo direto agora. “Foi o ano em que mais se segurou fêmea desde 2002. Isso significa mais oferta de bezerros em 2025, fruto de investimentos que começaram lá atrás”, analisa.
Outro dado relevante é a correlação entre preço do bezerro e vendas de sêmen, que chega a 0,92 (R²). “Quando o preço do bezerro sobe, aumenta a venda de sêmen. É uma relação direta e muito forte, e o produtor precisa se antecipar a esse ciclo”, alertou.
Grãos, clima e consumo interno de carne bovina
Em relação às commodities agrícolas, Thiago sinalizou um ano de milho mais favorável em 2025, mas com possibilidade de alta em 2026. Já a soja dependerá da posição da China no mercado e da competitividade dos Estados Unidos. O professor também chamou atenção para os efeitos climáticos: “O fenômeno La Niña pode afetar a produção de grãos e precisa ser acompanhado de perto”.
No consumo doméstico de carne bovina, mesmo com o endividamento das famílias, há expectativa de estabilidade. “Um aumento de apenas 300 gramas per capita já representa um volume significativo de bois abatidos. O consumo segue relativamente firme, com impacto positivo sobre o mercado”, disse.
Capital humano e infraestrutura
Para além das questões de mercado, o pesquisador reforçou a necessidade de investimento em capital humano e infraestrutura. “Parece contraditório falar disso em plena era da inteligência artificial, mas cuidem dos seus funcionários. São eles que fazem vocês ganharem dinheiro. Também precisamos de infraestrutura, armazéns, ferrovias, logística eficiente. Isso é fundamental para a competitividade do Brasil”, afirmou.
O professor encerrou sua fala com uma mensagem de otimismo e de incentivo à escala produtiva. “Os preços do boi gordo devem ser interessantes nos próximos anos, impulsionados pela reposição. O milho estará mais favorável este ano, a soja dependerá da China, mas o mais importante é: continuem investindo na produção de carne bovina, continuem aumentando a escala. Essa é a tônica da agropecuária brasileira para os próximos anos”.
Texto retirado do site: https://feedfood.com.br/mercado-global-carne-bovina-protagonismo-br/
Foto abaixo do autor do blog

Analise do autor:
Para o produtor Importante é manter os custos de produção mais baixo possivel, sem deixar de dar a minima necessidade dos animais para poder ter um maior ganho e um espaço.
Para o consumidor final vai ser um momento bem dificil. Acredito que as pessoas vão trocar o consumo de carne de bovinos por frango, suinos. Vão trocar qual tipo de carne de bovinos ex: file de primeira por filé agulha.
O consumidor brasileiro de classe média e baixa não ter um poder aquisito para estar neste patamar de compra de consumo de carne de bovinos.